31 de agosto de 2014

Um mês sem jogos de celular




Eu assumo que, na minha listinha, esse mês tava marcado como "Sem internet e jogos no celular". Porém, como mês passado já foi sem redes sociais, e além disso já fiz maio sem internet depois das 17h (imagina se passo tempo demais online), achei que tava meio repetitivo e fiz essa pequena adaptação.

Passou e nem senti falta. Com uma rápida ressalva pro início do mês, em que eu queria muito terminar de zerar o TwoDots (quer dizer, agora ele já atualizou de novo). Esse desafio fazia mais sentido no mês passado, porque como eu não podia ficar entrando nos Instagrams da vida, ficava jogando durante um tempão.

O que me leva à grande descoberta, bem óbvia, na verdade: meu problema não são as formas que uso pra me distrair, e sim a distração em si. Se eu não tinha redes sociais, ficava jogando. Com a volta delas, nem sinto falta dos joguinhos, e por aí vai. Não sei se essa vontade de fazer coisas "inúteis" pra passar o tempo, diminuir a ansiedade, ou fugir de situações chatas é sempre inválida. As vezes é bem útil poder ter esses escapes em mãos. As vezes.

E por não ser sempre, a conclusão é a de que eu deveria aprender a impor um limite sobre essas distrações. Ao invés de cortar tudo de uma vez, me satisfazer com só um pouco por dia. Aprender a interagir em conversas que eu não gosto tanto assim. Aprender a encarar minhas ansiedades. Descobrir outras belezas na passagem do tempo.

Certamente bem mais difícil. Mas é aí que está o desafio, né?

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