1 de agosto de 2014
Um mês sem redes sociais
O desafio desse mes me fez sofrer antes de começar. Não queria deixar o Instagram de lado (hahaha) mas não por não poder postar, e sim por não poder ver fotos legais. Mas né, vamos lá, superando.
Os primeiros dias foram um pouco chatos, não com um sentimento de "preciso-entrar-no-Facebook", mas mais como uma frustração que logo passava. Ela aparecia com frequência, diminuiu com o passar dos dias, e no final virou mais um aborrecimento do que um incômodo. Mas não porque eu queria satisfazer minha ansiedade, e sim por não poder ver determinadas notícias ou outras coisas que, pro meu espanto, aparentemente só funcionam por lá (por exemplo: concursos, ou algumas vagas de emprego) (pois é, eu também não acredito).
Antes do mês começar, estabeleci a exceção de que poderia entrar nas redes sociais durante 2h no dia 15. Isso foi bom pra me deixar menos ansiosa e perceber que, de fato, não perdi nada de muito importante. Ninguém começou a subitamente me amar ou me odiar. E as notícias relevantes chegaram por outros meios. Aliás, esse mês não perdi nada de importante, as pessoas sempre me contavam de qualquer maneira.
Achei que eu ia lidar de forma bem pior com essa abstinência, mas ela me provou, mais uma vez, que eu basicamente escolho ficar entrando no Facebook ou no Instagram porque é confortável e porque me agrada. E mesmo que seja uma desculpa sofrível, é bom saber que a gente não é dependente das coisas que achamos ser. Foi chato e difícil algumas vezes, sim, mas nem sempre. E em alguns meios o vício que eu supostamente tinha não foi nem sentido (oi, Tumblr, oi, Pinterest). Mas eu sei que é sempre um passo, uma linha muito fina, pra começar tudo de volta.
Gostei muito de ter superado esse desafio, principalmente pelo fato de que eu não achava que ia conseguir. Devo admitir que: eu entrei no Facebook algumas vezes pra resolver negócios sobre um show. Porém, como não foi procrastinação nem stalkeamento da vida alheia, pelas minhas contas, tudo bem. :)
Minha conclusão é bastante parecida com a do mês sem internet depois das 17h, embora eu tenha sentido bem menos ansiedade (limitar é mais fácil do que aprender a usar comedidamente, pra mim). Eu gosto de me perder nas redes sociais, mas não sou totalmente dependente delas.
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